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A IRMANDADE

Vilanismo é uma irmandade negroperiférica que age como coletivo dentro do circuito de arte contemporânea tensionando raça, gênero e classe. Somos artistas e articuladores de diversos territórios periféricos com caminhadas por variados equipamentos culturais no Brasil e no mundo, seja na coletividade ou nas trajetórias individuais. Desde 2022, nos unimos para formar uma rede de apoio e, a partir de tecnologias pretas, pensar estratégias de sobrevivência e construção de caminhos para nós e para os nossos, na base do mutirão e da emboscada.

 

As ações, exposições e curadorias realizadas pelo grupo incluem: Leitura do contra manifesto em evento que marcou 30 anos do massacre do Carandiru (2022), "Cubo Preto" no Sesc Pompeia (2023) "A Regra e a Exceção" no Ateliê 397 (2023), "Afeto" na Diáspora Galeria (2023), "Quando eles chegam em casa eu fico feliz" na Galeria Luis Maluf (2023), "Chora Agora" e "Ri Depois" na Funarte (2023 e 2024), "Cortejo Negro" no Instituto Moreiras Salles (2024), "Ser Feliz é a Nossa Revolução" no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo (2024), "Nas Horas Vagas" no Edifício Tebas/VAI (2025).

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Nós nos juntamos por necessidade de lutarmos juntos, primeiro para não morrer, e segundo por espaço no circuito artístico. Juntos estamos aos poucos voltando a acreditar em nosso antigo sonho de termos dignidade em nossa carreira, e quem sabe vivermos integralmente de arte. Nosso trabalho é para construir, sem competição entre nós, aprendendo uns com os outros, algo aplicável e duradouro. Seguimos sempre na base da abundância — lutamos contra a fórmula da escassez vigente no circuito que nos quer fazer acreditar que só cabe um preto em cada lugar. Combinamos de não cair nessas armadilhas e seguimos valorizando nosso conhecimento vivido e ancestral de cultura preta e afroindígena, fugindo dos estereótipos e fetiches do que seria nossa produção visual e intelectual, e vamos seguir jogando com as expectativas vilanizadoras que a nós são impostas.

 

Desde 2022 pensamos estratégias de sobrevivência e de impulsionamento de excelências, empregando tecnologias ancestrais para a construção e manutenção de caminhos possíveis para artistas pretos e/ou favelados. Juntos compartilhamos um conjunto de experiências, aptidões e maestrias, em diversas áreas artísticas e culturais. Unidos, ampliamos nossa capacidade de articulação em rede com instituições culturais, galerias comerciais e atores do circuito de arte e cultura no Brasil — e recentemente, internacionalmente.

Somos Denis Moreira, Ramo, Diego Crux, Rodrigo Zaim, Rafa Black, Renan Teles, Daniel Ramos, Guto Oca, Rodrigo Carinhoso e Robson Marques, todos vindos de periferias, sendo a maioria da grande São Paulo, como Parada de Taipas, Itaquera, Jd. Fontális, Capão Redondo, Favela do 12, Vila Magini, Feira de Santana, na Bahia. Temos em média 30 e poucos anos. Temos diferentes tempos e experiências como artistas, sendo os mais recentes tendo suas primeiras experiências na carreira já dentro do grupo até artistas com 20 anos de experiência.

Trabalhamos com a maioria das mídias artísticas, como pintura, desenho, fotografia, escultura, arte digital, colagem, lambe-lambe, instalação, e etc. E temos passagem nas principais exposições do Brasil como: Mãos no Museu Afro Brasil e MAM São Paulo, Dos Brasis, no SESC Belenzinho, Um Defeito de Cor no MAR e no Muncab, Programa de Exposições do CCSP, a Temporada de Projetos do Paço das Artes, entre outras. Mas ainda não vivemos de arte, e lutamos todo dia para mudar isso.

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© 2025 IRMANDADE VILANISMO

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