MEMBROS

Carinhoso
Nasceu no Jd. Fontális - SP, foi criança na Vila Albertina – SP e atualmente mora no Paraisópolis – SP. De norte a sul, sempre favelado. Formado em Produção e Política Cultural pela Universidade Federal do Pampa. Atualmente é Produtor no Centro Cultural Marieta. Coordenou a comissão cultural do IV Congresso de Pesquisadores Negros do Sul (IV Copene Sul). Foi um dos curadores da exposição “Palmares não é só um, são milhares” no Museu Antropológico do Rio Grande do Sul e a exposição “Quando eles chegam em casa eu fico feliz” na galeria Luis Maluf.

Daniel Ramos
Radicalmente preto desde 1988. Arteiro e Poeta. Fértil como a terra preta em Vilanismo. Mestre em Antropologia Social pela UFSCar. Gestor Cultural, pesquisador das áreas de literatura, artes visuais e cinema. Atualmente é supervisor de programação em Artes Visuais no SESC Pompeia. Criador da websérie Jazzpora e co-criador do projeto Autoria Negra na Literatura Contemporânea. Atuou no Seminário internacional Democracia em Colapso. Foi curador na primeira edição da OJU: Roda Sesc de Cinemas Negros e do projeto Tecnologias negras.

Denis Moreira
Artista visual nascido em 1986 natural de São Paulo, Brasil. Formado em Artes Visuais pela Faculdade Metropolitanas Unidas em 2011. Pesquisador autodidata da cultura africana e afro-brasileira desde 2007. O trabalho do artista tem como ponto de partida a cultura afrodescendente como reflexão sobre os meios de reconstrução de identidade. O diálogo de suas obras com a cultura se dá por meio de pesquisas sobre a história dos povos africanos e diásporas por meio de máscaras. Utilizando linguagens como a pinturas, colagem digital e a fotografia, ele propõe uma narrativa visual que coloca o espectador em um espaço de reflexão acerca de assuntos que entrelaçam culturas tradicionais com contemporâneas.

Diego Crux
Quase-artista nascido e criado na borda, em Parada de Taipas, hoje vive no centro. Trampa com artes entre outros por diversos lugares. Neto de Rosa e Esmeraldo, é da cor que lembra a memória. Pesquisa convocações íntimas e pessoais, vivências coletivas, representação, identidade e os limites, incógnitas e contradições nesses cruzos. Imagina e constrói. Questiona e revisa. Usa variados meios em seus processos, como apropriação, fotografia, vídeo, design, samples visuais, palavra, etc. Entre as exposições e mostras de que participou estão: Ser Feliz é a Nossa Revolução (Museu Afro, 2024), Dos Brasis (SESC Belenzinho, 2023 / SESC Quitandinha, 2024), A(U)TO1 – Contra Cogente (CCSP, 2023), Edição #35 aarea (aarea.co, 2021), If A Tree Falls In A Forest (Les Rencontres d'Arles, França, 2021), Kwenda Mbele Siyo Kufika, (Centro Cultural SESI, 2020) e CHALE WOTE (Accra, Gana, 2019). Além das residências do Pivô Pesquisa (2020), do MAM Rio (2021) e do Goethe-Institut Bahia (2023). Tem textos publicados pelo MAM Rio (2021) e pela Revista Rosa (2022).

Guto Oca
Natural de São Paulo–SP, resido em João Pessoa desde 2011, onde desenvolvo minha produção artística juntamente com trabalhos relacionados à arte educação. Sou graduado em pedagogia e mestre em artes Visuais pela UFPB, tendo como investigação a minha própria poética artística, onde busco em minha pesquisa influências do daltonismo fisiológico no meu trabalho. Nesse âmbito, aproveito o conceito de “Daltonismo Racial”, que problematiza o branqueamento da pele negra, e as relações que estabeleço entre tal conceito e meu processo criativo, cujos desdobramentos tem como fio condutor a busca por memórias e experiências intra e interpessoais, além de questões voltadas para minha identidade enquanto sujeito negro em solo nordestino.

Rafa Black
Nascido no Capão Redondo, frequentou o curso de design gráfico na Universidade Mackenzie (2011-2015 bolsista PROUNI), é artista visual que tem como práticas a gravura e pintura. Pesquisa as subjetividades e pluralidades periféricas e afro-brasileiras. Seu trabalho parte do afeto, identidade e pertencimento como meio de representar as relações na periferia. Estuda como os corpos coexistem diante da moda e seus símbolos, e investiga a construção de novas narrativas de masculinidades e paternidades negras.

Ramo
Pesquiso os desdobramentos do verbo Construir, desde os processos identitários e de
pertencimento territorial, à criação de espaços rituais que reverberam no imaginário da
cultura popular contemporânea.

Renan Teles
Renan Teles, artista visual afro-indígena nascido em São Paulo em 1986, formado pela FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas em Desenho Industrial em 2011. Sua pesquisa discute narrativas negras e afroindígenas através da criação de imagens em fotografia e pintura. Em suas obras lida com o potencial relacional e social da prática artística no contexto periférico, abordando temas como ficção e narrativa, erotismo e masculinidade. É criador do projeto Fotografia Popular Brasileira e em 2021 foi indicado ao Prêmio PIPA.

Robson Marques
Neto de Dona Helena, nascido e criado nas terras de Lucas da Feira de Santana-BA, residente em São Paulo. Transformou o IDE assembleiano em retratos e interpretações dessa realidade Brasil, sejam questões do cotidiano, das belezas e peculiaridades vistas em cada uma das situações escondidas nos sincretismos de fé. É uma espécie de união de locais e pessoas que permeiam e fizeram parte do meu crescimento como pessoa, minhas referências transcendem uma visão simplória sobre esses contextos.

Rodrigo Zaim
Nascido e criado na Zona Norte de São Paulo mais especificamente em Guarulhos no bairro Jardim Renzo/Favela do 12, Rodrigo Zaim, 31, começou a se interessar por fotografia ainda pequeno vendo revistas de skate e surf que seus primos jogavam fora, ele recortava as fotos que mais lhe chamavam atenção e colava nas paredes do seu quarto. Com 17 anos começou a fotografar após um curso básico de fotografia e não parou mais. Zaim é criador do R.U.A Foto Coletivo, Q.V.A (Quanto Vale a Arte), é curador no F.I.P - (Festival de Imagens Periféricas), Oficineiro no BORA - Fotografia, Oficinas e Saberes, ministrou oficinas de fotografia para jovens da antiga Ocupação Cambrigde - hoje Residencial Cambridge e vOng Cisart para pessoas em situação de Rua. Arte-educador através da fotografia na Liga Solidária e criador da Elégbára Lamb’s, dedicada a espalhar painéis de fotos gigantes pelas ruas de São Paulo.